Arquivo mensais:julho 2016

SAIU A NOSSA CARTILHA!

Ficou pronta a nossa cartilha da proteção do patrimônio! Foram meses de acompanhamento às reuniões dos conselhos municipais de patrimônio das cidades de Ponte Nova e Viçosa.

A presente Cartilha foi desenvolvida após a demanda de um projeto de pesquisa e extensão do Instituto Federal Minas Gerais campus Ouro Preto, sob orientação do Prof. Dr. Alex Fernandes Bohrer. Tem como objetivo mediar saberes na formação e gestão de Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e visa o desenvolvimento de estudos, pesquisas e ações educativas e políticas, no âmbito da gestão cultural das cidades, referente à valorização e conservação do patrimônio cultural.

Você pode realizar o download na aba superior intitulada “cartilha”!

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ENTECOR

Divulgação
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De 22 a 27 de agosto, acontece em Ouro Preto o Encontro Nacional de Tecnologia em Conservação e Restauro (ENTECOR).

Veja a programação completa!

Programação
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As inscrições já estão abertas e são limitadas. Para se inscrever, é só acessar o site abaixo e seguir as instruções:

http://entecor.com.br/inscricoes/

Narradores de Javé

 

A preservação do patrimônio é a salvaguarda de bens (materiais ou imateriais) que documentam a história e fazem parte da memória de um povo. A história e a memória norteiam a identificação cultural do indivíduo com seu meio.

O conceito de patrimônio histórico representa o reconhecimento do bem como um fato importante para documentar ou caracterizar uma cultura. É demonstrada também a necessidade de perpetuação do conhecimento à respeito do patrimônio a fim de preservá-lo. Sobretudo, a preservação permite às gerações futuras a livre interpretação em relação ao conjunto de informações (artísticas, técnicas, estéticas e históricas) emitidas pelo bem.

O patrimônio pode ser, muitas vezes, reconhecido, mas não teorizado ou documentado, com necessidade de salvaguarda quase “intuitiva”. Porém, o reconhecimento legal pode conferir maior garantia de preservação. A documentação do patrimônio ou a conservação física (no caso de materiais) não são suficientes para a salvaguarda. É preciso que o conceito de identificação seja transmitido através da tradição ou educação patrimonial. A apropriação popular é fundamental para que um elemento cultural seja ou não considerado um patrimônio.

A preservação física de bens materiais, não garante a perenidade apropriação cultural. A geração presente também deve pensar no usufruto de seu espaço e de seus bens. A adaptação de um espaço às necessidades contemporâneas requer, a todo o tempo, critérios e análises daquilo que pode interferir profundamente na memória visual do indivíduo e os possíveis ganhos com a modernização.

Sabe-se que as sociedades estão em constante mudança e não se pode parar o tempo.  O “progresso” pode ser benéfico ao trazer comodidades, e pode ser maléfico quando não avaliados os impactos ambientais e sociais. Não há uma solução única que se encaixe em todos os casos. Portanto, deve haver consenso entre a população e os poderes governamentais que podem interferir em um determinado espaço. De tal modo, os mecanismos de registro de elementos culturais deveriam ser obrigatoriamente utilizados.

Texto de: Savilly Buttros

Rita Cancela

 

REFERÊNCIAS

BRANDI, C. Teoria del restauro. Turim: Einaudi, 1963.

Manual Educação Patrimonial – Inventários Participativos

Um desdobramento do Programa Mais Educação, realizado em parceria com o MEC, nas escolas públicas do Brasil, com o objetivo de fazer com que os alunos identificassem suas referências culturais. O uso nesses espaços fez com que a sociedade se apropriasse deste instrumento para além dos muros das escolas e fosse usado por grupos e comunidades a partir de uma linguagem que se comunica com os indivíduos, contudo sem formalizar o reconhecimento por parte das instituições oficiais de preservação.

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Capa – Divulgação

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