É um órgão que oferece assistência com a administração do município, em especial em assuntos relacionados ao patrimônio de uma comunidade. Para se constituir um conselho é necessário, primeiramente, a elaboração de uma lei de proteção do patrimônio de acordo com o Decreto lei Nº 25, de novembro de 1937 em seu plano diretor. O segundo passo é criar o conselho. É aconselhável chamar representantes da comunidade, representantes de igrejas, membros da Câmara Municipal, escolas, comércio e da Secretaria de Cultura, para constituir este conselho. Após a nomeação dos membros do conselho, elabora-se um Regimento Interno do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, onde serão ditadas as normas e os procedimentos para atuação do novo Conselho criado. Pode-se usar, como exemplo, modelos encontrados no site: www.iepha.mg.gov.br – ICMS patrimônio cultural. Na criação do departamento do patrimônio, é fundamental importância que os componentes técnicos chamados para formação deste departamento sejam pessoas especializadas e compostas por no mínimo dois componentes. São aconselháveis são: arquitetos, restauradores historiadores, arqueólogos.

Porque deve ser preservado?

O patrimônio cultural identifica uma comunidade e a diferencia das outras. Sua preservação valoriza a sensação de pertencer a alguma comunidade ou cultura. A preservação tem como objetivo dar continuidade as manifestações culturais das comunidades.

Como preservar o patrimônio?

Para preservar de forma competente o patrimônio cultural de uma comunidade é preciso conhecer os bens materiais e imateriais que fazem parte da formação desse conjunto de pessoas, por meio de inventários e pesquisas realizados pelos agentes de preservação, sempre em conjunto com as comunidades.

Qual o papel da comunidade na defesa de seu patrimônio cultural?

A participação da comunidade é vital na preservação de um patrimônio. A sociedade, junto com o Ministério Público, é capaz de proporcionar a proteção e a preservação de bens culturais, móveis ou imóveis, materiais ou imateriais. A única condição significativa é apenas a presença de valores para a comunidade e que estes estimulem um interesse em preservá-los.

No alto da Praça Getúlio Vargas está localizada a Igreja Matriz de São Sebastião. Sua implantação remonta ao século XVIII, no ano de 1770, quando o fundador do arraial, o Padre João do Monte de Medeiros, solicitou autorização do bispado de Mariana para a construção de uma capela próxima às margens do Rio Piranga.

Como destaca BRANT (1993):

“De posse da autorização eclesiástica, foi iniciada, imediatamente, a construção da capela, posto que, em menos de seis meses, já se encontrava pronta. Foi construída às expensas do Padre João do Monte Medeiros, que, para tanto, dispendeu soma significativa de dinheiro.

A localização da capela, a mesma onde hoje se encontra a Matriz de São Sebastião de Ponte Nova, não foi escolhida ao acaso. No alto do espigão que servia de limite para as terras do Padre, tudo se avistava: o caminho para Mariana, as colinas em volta, o rio Piranga […]”.

De forma que no fim do ano desse mesmo ano, a Capela de São Sebastião e Almas já se encontrava em funcionamento sob ordens do mesmo Padre João.

Na década de 1850, o Padre José Miguel Martins Chaves realizou a doação de parte de suas terras para a ampliação da Capela. Desta maneira, decidiu-se prolongar o corpo da nova igreja, estendendo a construção para frente da estrutura remanescente, concebendo uma nova nave. Apesar das ampliações estruturais, o estilo da edificação não fugiu às tendências do grande patrimônio religioso de Minas Gerais.

Segundo BRANT (1993), a nova igreja possuía torres de doze metros de altura e caracterizava-se pela solidez e ornamentação tímida. Era um partido bem utilizado na época, o corpo da nave, ladeado por duas torres sineiras, guarnecido por um frontão triangular.

 No dia 23 de outubro de 1915 um grande incêndio destruiu esta Igreja, deixando-a em ruínas. Desta forma, foi encomendado ao padre e arquiteto Frederico Vienkein um projeto para a reconstrução do templo. Durante a edificação, o culto foi transferido para a Igreja do Rosário. A construção da nova Matriz durou sete anos e em 1926 foi inaugurada a ampla nova Igreja, de estilo neogótico, sob a consagração do bispo D. Helvécio Gomes de Oliveira, em 26 de abril de 1926.

 A atual Matriz de São Sebastião é um ícone da cidade de Ponte Nova. Sua aparência impressiona quem passa pelo centro da cidade. Conta com estrutura autoportante de concreto armado, denota a planta cruciforme e duas grandes torres no frontispício, e uma série de vitrais, entre eles, um dedicado ao padroeiro, São Sebastião.

Na última semana os conselheiros do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural e Natural da cidade de Ponte Nova deferiu o projeto de intervenção no bem tombado Hotel Glória. Na reunião, a equipe Codemig apresentou o projeto para o prefeito Wagner Mol e demais presentes. O projeto prevê a transformação do local em um equipamento cultural completo, que ofertará sala de cinema, memorial do Hotel, teatro, café cultural e biblioteca.

A intervenção desse espaço contará na promoção patrimonial da cidade. Além da revitalização sociocultural nas imediações, vai contar como um grande espaço para os ponte-novenses.

Leia mais em http://pontenova.pw

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou, na última sexta-feira (13), o edital do concurso que vai escolher o Emblema do Patrimônio Cultural Brasileiro. A seleção integra as comemorações de 80 anos do Instituto, celebradas neste ano de 2017.

O objetivo é criar uma identidade visual para os bens do Patrimônio Cultural Brasileiro, de forma a valorizar a condição especial e apoiando a promoção desses bens.

É uma boa oportunidade de pensarmos, com a diversidade patrimonial que temos em nosso país, que cara vamos dar à essa logo de comemoração.

Leia mais em: http://www.brasil.gov.br/cultura/2017/01/concurso-seleciona-emblema-do-patrimonio-cultural-brasileiro

No último dia 29/12 o bolsista do Projeto Mediando Saberes, João Vítor Batisteli, participou do Programa Via Cultural da TV Educar, canal local da cidade de Ponte Nova, uma das cidades mediada pelo projeto.

Na oportunidade, o apresentador Emerson de Paula conversou com ele e outro conselheiro do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural e Natural da cidade, sobre patrimônio, o papel do Conselho na sociedade e a cidade de Ponte Nova. Ainda, o bolsista falou um pouco sobre o curso de Tecnologia em Conservação e Restauro, além do projeto que o campus desenvolve, nesta segunda edição.

O Conselho de Patrimônio da cidade de Ouro Preto, parceiro de nosso projeto de extensão lançou o primeiro Caderno do Patrimônio Imaterial, com a Cavalhada de Amarantina, distrito da Cidade.

A publicação registra a manifestação cultural que tem sido objeto de diversas ações de educação patrimonial e a execução do projeto Correndo na História: Patrimônio, Festa e Cavalhada em Amarantina, em 2016. Aborda também o histórico da  cavalhada, breve histórico da Dança e Folia de São Gonçalo, do distrito de Amarantina em belos registros fotográficos.

Você pode realizar o download do Caderno e acompanhar mais em: http://patrimonioimaterialop.blogspot.com.br

No início do mês visitamos o distrito de Glaura para participarmos da reunião comunitária com os professores do IFMG campus Ouro Preto Alex Bohrer (Orientador de nosso projeto)  e o  Ney Nolasco (Engenheiro civil).

Continue lendo Visita à comunidade de Glaura →

Foi lançado o curta “Doce Saber, da colheita ao pote”, que conta um pouco da história do doce que leva o nome da cidade de Ponte Nova para todo o Brasil.

Este projeto foi selecionado pelo edital do Sistema Municipal de Financiamento à Cultura da Prefeitura de Ponte Nova, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo.

Aperte o play e conheça mais sobre essa maravilha!

https://vimeo.com/180878914

uma produção Macaca Filmes .

O Encontro Nacional de Tecnologia em Conservação e Restauro está acontecendo em Ouro Preto desde o dia 22 de agosto, com realização de palestras, oficinas e visitas técnicas.
Hoje, dia 25 de agosto, às 19h30, acontece uma Mesa Redonda no Paço da Misericórdia, com o tema “O Paço da Misericórdia: restauração e reabilitação de edifícios”. Compõem a mesa, com mediação do Prof. Rodrigo Meniconi (IFMG-Ouro Preto), a arquiteta Deise Lustosa e Bernardo Andrade, historiador. Logo após, às 21h, acontece a Palestra de Encerramento, com o tema “Intervenções no Patrimônio histórico”, ministrada pelo Prof. Rodrigo Baeta, da UFBA.